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BibleCast #29 – Série Filmes: O Leão, a feiticeira e o guarda-roupa.

https://media.biblecast.com.br/biblecast-256085-11-05-2010.mp3


Sim, o papo é filme. Iniciando a série fixa sobre filmes o pr. Diego e o pr. Junior vão analisar uma das obras mais interessantes da sétima arte contemporânea: As Crônicas de Nárnia.

Uma conversa sobre o primeiro filme, as crônicas e as mensagens ocultas por toda a história! Conheça a verdade escondida bem diante dos seus olhos e descubra como as crianças tem percebido o que está lá “hidden in plain sight”.

Não, não é um BibleCast sobre mensagens subliminares! Não é uma teoria da conspiração! Mas há um plano secreto envolvido…

14 comentários em “BibleCast #29 – Série Filmes: O Leão, a feiticeira e o guarda-roupa.”

  1. O Peregrino da Alvorada

    Ouvi tudo. Muito interessante o podcast, permitindo assim mostrar vários paralelos entre o Cristianismo e as Crônicas (Oh, sério?). Entretanto, façamos algumas ressalvas:
    O Grande Kahuna Aslam (Kahuna, palavra de origem sânscrita, siginfica “ação ou ser que reduz o sofrimento alheio – É só lembrar de Edmundo em LFG) é apenas um paralelo de Jesus, e não propriamente Jesus. Ele oferece salvação para Edmundo, e não para toda Nárnia.
    Edmundo significa mundano? Onde? É-de-mundo? Edmundo é um nome de origem anglo-saxônica, e significa protetor. É só lembrar dele em LFG, quando quebra a varinha da Feiticeira Branca, para evitar que ela transformasse os outros em estátuas. Ou quando quer proteger Suzana de Rabadash em CSM. Ou tem o cuidado com Lúcia em VPA. Além do mais, não seria apropriado um personagem regenerado carregar um nome degenerado.
    Lúcia significa Luz. Suzana significa flor, mais precisamente a de lírio. Só lembrar o quanto ela era bonita: Em CSM, Rabadash fica encantado com a sua beleza “bárbara”, como assim ele dizia. Lúcia tinha inveja de sua beleza, tanto que em VPA ela lê no livro mágico do Mago Coriakin.
    Professor Kirke apela não para uma lógica de fé para convencer Pedro e Suzana sobre a veracidade dos relatos de Lúcia sobre Nárnia, mas usa uma lógica filosófica, mundana. Lewis explora isso muitas outras vezes, quando, por exemplo, Lúcia, e apenas ela, vê Aslam em PC, ou na quebra do encantamento da Feiticeira Verde por Brejeiro, Jill e Eustáquio em CP. Ou ainda os anões no estábulo em UB. Lewis mostra que podemos justificar nossa fé na própria filosofia, com a própria razão.
    Vejo mais as Crônicas como um conto de fadas com pontos morais cristãos (E que religião não tem moralidade? Em A Abolição do Homem, Lewis consegue traçar pontos convergentes entre diferentes religiões do mundo todo), e foi escrito para que “as crianças pudessem aceitar o cristianismo melhor”, na palavra do próprio escritor. No mais, excelente podcast.

  2. Janayna dos Santos Fujihira

    Olá Amigos!!
    Primeiramente quero parabeniza-los pelo lindo trabalho que voces estão realizando aí no Brasil com o Biblecast!
    Tenho certeza que Deus tem os abençoado muito, e claro, as pessoas que ouvem também!
    Bem…eu sou a esposa do Thiago Fujihira!
    Estou no Japao há três anos e meio e conheci a verdade primeiro pelo meu marido.E aceitei a Jesus no acampamento adventista,quando veio o Pr. Ivan Saraiva em Agosto de 2008! Foi muito marcante pra mim! Hoje estou casada e batizada há 1 ano! E muito feliz com Jesus!
    Sou diretora do Ministerio da Mulher e uma das professoras das crianças na Escola Sabatina da IASD de Toyota.
    Eu e o Thiago vamos iniciar um pequeno grupo e gostaríamos de pedir orações por esse novo trabalho, que aqui no Japao eh um desafio muito grande,mas não impossível! Porque para Deus nada eh impossível!
    Também estamos encomendando muitos DVDs “Sonho de Familia” para entregrarmos para as famílias que tivermos contato com o nosso trabalho de animação infantil. Somos palhaços de festas infantis aos domingos e queremos levar a mensagem com este trabalho! Sentimos essa necessidade!
    Orem por nos e pelo trabalho missionário aqui!

    Perceberam que eu gosto de falar neh?rsrsrs…(isso porque estou só escrevendo…)
    Desejo Deus continue os abençoando sempre!
    E ao Pr. Diego Parabens e Felicidades!!
    Fiquem com Jesus!
    Abraços!

  3. Olá Peregrino da Alvorada. Obrigado pelo seu comentário! Preciso começar já dizendo que você tem razão sim em muito do que disse. Acontece que pelo tempo eu não quis ser tão detalhista. Lí um texto de Lewis em que ele diz não querer fazer uma analogia e sim uma aplicação. Ele disse que construiu um mundo fabuloso e contou a história como se Deus estivesse atuando nela, da mesma maneira que atuou no nosso. Não se trata de uma analogia, mas de uma aplicação. Entretanto, até eu explicar que focinho de porco não é tomada, levaria mais tempo do podcast. Tive que fazer alguns cortes no que foi dito também. Embora Aslan não tenha morrido por toda nárnia, isso não deixa de representá-lo como Cristo. A intenção de Lewis como ele mesmo disse, não é comparar, mas aplicar para explicar. Por isso Edmundo é um exemplo, uma amostra. Quanto ao nome é-de-mundo, rsrs. Bem, existem várias interpretações para muitos dos simbolos usados por Lewis, nem ele mesmo dá explicação para os seus simbolos. Fica a nosso critério. E eu achei que é-de-mundo faz mais sentido do que “protetor” por um misero ato de proteção contra toda uma postura mundana do personagem. Mas essa foi uma interpretação minha. Pra mim fez mais sentido.Até porque o nome original do menino era Martin. Mas eu preferi entender o personagem pra depois entender o nome. Bem, foi uma preferência interpretativa minha. E posso estar errado mesmo. Seu argumento do nome regenerado é muito bom, mas acho que o título dado por Aslan é mais importante do que os nomes, ou caráter que tinham antes de encontrar Aslan. rsrs quanto a Susana ser bonita, hehehe, cada um tem um gosto! 😉 Mas sim, Susana é Lírio em hebraico.

    Meu caro amigo, me perdoe se não me fiz entender, e se me expressei mal, mas nunca quis dizer que a lógica usada é uma lógica de fé. Eu disse que era um argumento para a fé. E sim está usando uma lógica mundana e filosófica que se aplicada fé, a comprovará também como o faria a qualquer outra verdade, seja ela munda ou de fé. Portanto, nós concordamos quanto a isso. Até porque, Lewis como um apologeta não se utiliza muito de argumentos bíblicos, todo o tempo ele usa lógica, razão e filosofias mundanas, isso é o que o faz de grande relevância pros nosso dias. Talvez eu não tenha sido tão claro quanto gostaria.

    Por fim quero te agradecer mais uma vez por contribuir e participar. Seus comentários são sempre bem-vindos. E pra alguém que já leu as crônicas e estudou o tema, nos perdoe por algumas coisas que não foram ditas ou qualquer lapso que possa ter incomodado. Eu também sou assim, quando sou fã de um assunto pesquiso muito e me arrepio quando vejo alguém cometendo injustiças com o tema! rs

    Um grande Abraço.

  4. O Peregrino da Alvorada

    Pr. Diego Ignácio, obrigado pela réplica! É interessante o autor interagir com os leitores/comentários, e agradeço por responder a minha mensagem.
    Pois bem, Lewis realmente queria aplicar do Cristianismo para um público infanto-juvenil, para torná-lo mais fácil de aceitação quando fosse feita a verdadeira conversão. Há pontos em que discordo de Lewis, como por exemplo, a questão da salvação para um indivíduo especial em UB (Não vou contar quem ou como, senão será spoiler pra quem ainda não chegou a ler).
    Agora, quanto ao personagem do Edmundo, estamos realmente lendo as mesmas Crônicas? Martin não é o nome dele em inglês no original, é Edmund. Agora, de você está falando sobre o rascunho de LFG, cabe dizer que rascunho é rascunho, uma ideia primitiva de algo. Devemos apenas nos conter ao que foi publicado, pois o que foi realmemte publicado é o que o autor tinha a intenção de comunicar. É interessante que o trabalho de tradução das Crônicas manteve fiel os nomes: Peter, Susan, Edmund e Lucy. Até o sobrenome de Eustáquio (Mísero), apresentado em VPA, foi traduzido fielmente: VPA começa com o narrador dizendo que havia um garoto chamado Eustáquio Mísero, e ‘ele quase mereceu esse nome”. Ele seria miserável espiritualmente até sofrer uma grande transformação na viagem ao leste no barco Peregrino da Alvorada (não irei contar de novo, seria um grande spoiler).
    É interessante esta questão do título dado, pois os títulos dos Grandes Reis foram dados pelos narnianos no livro, e não pelo Aslam, como mostra o filme. Após a coroação, Aslam vai embora, e só quando adultos descobrimos no livro os títulos de cada um. Percebemos essas características nos irmãos Pevensey apenas no final de LFG, em PC e em CSM. Portanto, esse ponto, típico de adaptação de cinema, mostra uma qualidade do roteirista de tentar ser o mais simples e coerente possível. Os livros tem uma grande diferença para os filmes, e são justamente nestas diferenças que são os detalhes importantes: Lewis queria evangelizar, a Disney quer lucrar. Entretanto, o filme abriu a curiosidade de várias pessoas (Inclusive a minha) para ler as Crônicas, buscar outros livros do Lewis e até a filosofar sobre as obras.

    Na paz do nosso Senhor.

  5. Gostaria primeiramente de parabenizar os comentarios sobre o filme! ja assistir ele umas três vezes… mais com os comentarios desse biblecast vou assistir mais uma vez!!!!

  6. @Peregrino da Alvorada

    Martin era o nome do menino em que foi inspirado Edmundo, que ficou na casa de C.S.LEWIS durante a guerra, não sei o motivo de ter mudado o nome para Edmundo, mas rascunhos não importantes expressam a visão do Autor quando ainda esboçava a criação da saga, como ele escreveu, LFG, PC e VPA, CP e depois adptou CSM e SDM e UB, ele concerteza mudou “n” coisas nesse meio, sabia que o primeiro “Hobbit” de Tolkien não tinha Anel? Depois de ler SDM de Lewis Tolkien resolveu colocar Anéis na história e surgiu a triologia do Sr dos Anéis.

  7. @Diego

    é fantástico esse autor e sua capacidade de colocar precisamente todo plano da salvação bíblica nesse livro, não se baseie no filme o 1º ainda foi 90% fiel mas o 2º PC foi 50% fiel ao livro.

    Lewis foi a voz do cristianismo durante a guerra em um programa de rádio, ele foi duramente criticado por colocar fundamentos bíblicos no livro, mas ainda bem que o fez, mesmo misturando 5 mitologias(Nórdica, Grega, Celta, Islâmica e Hebraica) com o cristianismo foi feliz em dar foco ao cristianismo e não no restante, VPA me fez chorar a UB também me fez chorar durante 5 min initerruptamente.

    Nunca eu desejei tanto estar no País de Aslan quando o fim chegar. E chorei muito com a descrição que foi feita no livro, esse cara leu o grande conflito não é possível.

    Recomendo ler os 7 livros da saga e outro “TOLKIEN e C.S.LEWIS, o Dom da Amizade”[Colin Duriez]

    Nesse livro contém todo a história dos 2 amigos e das reuniões dos Inkings, e como foi toda a trajetória dos dois.

    Abraço Deus continue abençoando você e o Junior nesse site que é tão necessário para nós Jovens.

    PS: Casa logo com a Bruna. rsrsrs

  8. Vlw pelo apoio meu amigo! Se eu soubesse que vc tinha lido tudo isso tinha feito uma consultoria contigo. rsrs Eu ainda não terminei de ler as crônicas, to lendo sempre nas férias, mas como eu to lendo ao mesmo tempo toda coleção de Tolkien, progrido devagar nas duas obras. Ví esse livro de Duriez na internet, mas ainda não adquiri, to esperando terminar as duas sagas pra comprar e apreciar melhor a leitura.

    Amém! Deus te ouça e nos ajude a ser sempre relevantes pra nossa juventude!

    Abração! e o casório tá chegando! rsrs

  9. ola eu sou supermega fa das cronicas eu conheço as cronicas de narnia recentemente e ja tenho uma porçao de coisas de narnia eu sei todos os detalhes das cronicas pela internet e sites officiais to loco pra comprar os livros e devora – los com os olhos rsrs….. sou tambem cristao adventista e amo a DEUS assima de tudo e te todos [ um abraço pro pessoal ]…………

  10. Pingback: Por influência de podcast, internauta retorna à Igreja - Noticias Adventistas

  11. Só uma ressalva ao Rubens Bolognesi: A primeira versão de O Hobbit já tinha sim o “Um Anel”. No entanto, na concepção de Tolkien, ele era apenas um anel mágico, com o poder de deixar invisível quem o colocasse. Em uma das cartas que Tolkien escreveu aos seus fãs, ele relata que na primeira vez em que ele se deparou com o anel, na passagem das charadas no escuro, não imaginava no que ele daria. Ou seja, o anel já existia em O Hobbit. Assim como a ameaça do retorno de Sauron (lembrando que tanto Senhor dos Anéis como O Hobbit, Tolkien usou como background as histórias em Silmarillion) já estava presente em o Hobbit. A única coisa que não existia claramente no livro e na cabeça de Tolkien é que o anel de Bilbo era o Um Anel. Não se sabe quando essa relação aconteceu.

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