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Secret

Não é segredo pra ninguém: O mundo mudou.

E verdade seja dita: Há que se atualizar ao novo contexto a realidade de novas tentações.

Estamos num novo contexto e também numa nova era. E isso muda tudo.

TUDO.

Inclusive a nossa busca por santificação. Por uma “mente que se renova” e por “frutos do Espírito”.

Não falo aqui de salvação pelas obras ou méritos salvíficos.

Falo aqui de buscar fazer a vontade de Deus por ter sido alcançado por Ele.

E a verdade é que o mundo mudou e por isso nossa tarefa também.

Longe de mim ser um promotor daquela santidade que só busca para si e que investe em si mesma.

Me refiro à santidade bíblica mesmo, integral.

E contra ela nasce uma nova gama de desafios que não possuem textos bíblicos diretos lhes fazendo referências.

Então decidi escrever esse artigo para ajudar.

Longe de ser este um veículo de repressão da liberdade de cada um, este aqui é um conselho, uma dica aos que interessar.

Das muitas coisas que eu podia falar neste novo contexto, que transformou novelas em série, roubo em pirataria comum e cinema em lugar, sem ninguém perceber, quero falar aqui dos aplicativos mais polêmicos do momento.

Contei 3 dos mais populares:

Tinder, Snapchat e Secret.

Confesso não ter feito uso destes dois primeiros. Mas o Secret eu instalei por curiosidade.

Pelo Secret já deu pra perceber que o objetivo aparentemente inocente de revelar segredos de maneira anônima favorece uma das mais terríveis realidades.

Muita gente aproveita o incógnito de sua autoria para trazer à tona tudo o que de pior nós temos.

É como navegar num mar de cocô.

Tudo o que temos de mais pútrido e escondido da sociedade pode ser revelado sem crise de consciência.

Então quem tem Secret sofre de duas tentações novas.

Ser uma fonte de cocô e por para fora o que de pior nós temos.

Criando uma camada de interesses e atraindo mais pessoas para esse tipo de lixo.

Ou em vez de influenciar, pode ser literalmente influenciado por algumas coisas lidas ali, que nos fazem pensar:

“Quem dos meus amigos é tão pervertido”?  por exemplo.

Nem vou comentar da possibilidade de travar conversas anônimas sobre as coisas publicadas, que podem ser desde grotescas ofensas a conversas sexuais, acrescentando mais fezes e chorume ao cenário.

É como um display do inferno, uma vitrine do esgoto.

Nada de bom virá dali. Porque nada de bom sai de nós.

masks

Aliás, esgoto é uma boa analogia. Esse app criou um duto do pior que há em nós.

É claro que tem coisa ingênua e inocente, piadinhas e tal.

Mas além de ser minoria, são desinteressantes.

Queremos ver os “podres” das pessoas.

E se alguém posta uma coisa bonitinha, já está fora do tom do ambiente.

Quem se importa com coisa bonitinha? “Texto Bíblico? Tá doido, aí não é lugar de texto bíblico!” pensarão.

E com razão.

Até por que um texto bíblico nem está na proposta do app, porque não é segredo para ninguém.

Se engana quem acha que há algum proveito num ambiente de anonimato.

Só quem se aproveita disso é nossa natureza caída. E aquela parte mais sórdida.

Sempre reclamamos das máscaras das pessoas.

Mas o Secret me deu vontade de dizer:

“Gente, pelo amor de Deus, bota a mascará de volta que a coisa é muito pior sem elas”.

Não advogo a hipocrisia, apenas sustento o quão podres somos naturalmente.

A curiosidade, ah! A curiosidade, danadinha! Desgraçou o Éden e agora está aí nos tentando em aplicativos de smartphone.

Muitos me vêem como um arauto da inovação tecnológica na igreja.

Me interpretam mal: meu interesse está no evangelho e essas coisas são meros meios.

Mas, há de se reparar no dano que também podem causar, como qualquer meio, pode ser usado por quaisquer dos lados da Guerra.

Tinder é um convite presente no bolso para aventuras amorosas que podem custar o seu emocional, a sua sanidade e a sua salvação.

Snapchat me intriga. Principalmente quando vejo no celular de cristãos. Que uso essa miséria teria de útil?

Mesmo a diversão de enviar uma careta vez ou outra, o exemplo mais inocente que imaginei, me parece muito pouco para justificar um aplicativo que recusou ofertas bilionárias da Google e do Facebook exatamente por ter um crescimento espantoso de usuários.

O que mais será que ele oferece?

Temo.

Mas ele fica lá, nos celulares, sempre como uma opção de se fazer mais do mesmo. Como uma porta pro diabo.

Virtual.

Mas real.

Os 3 apps, são sim, portas para o pecado, com o acesso ao toque dos dedos.

Eu sei que você não faz se não quiser, mas não esqueça que contemplar o pecado já o materializa em sua vida.

E por que se deixar carregar ao bolso portas para o pecado?

Faz sentido isso?

Olha, eu já disse uma vez que Jesus teria Facebook, mas Tinder, Snapchat e Secret simplesmente não fazem sentido para nós.

Fica a dica!

Já apaguei o meu.

P.S.: Agora, pelo amor de Deus, não vai usar meu texto pra legislar sobre a vida dos outros. Esse é um texto reflexivo e não compulsório. Cada um sabe o que faz. Aconselhe, não imponha quando falar com adultos, exceto se você for pai ou mãe de juvenis e adolescentes, nesses casos, seja mais do que conselheiro se for preciso.